Dilma convida Park a dinamizar comércio entre Brasil e Coreia do Sul

Brasília, 24 abr (EFE).- A presidente Dilma Rousseff convidou nesta sexta-feira sua colega sul-coreana, Park Geun-hye, a dar um maior dinamismo ao comércio bilateral, que no ano passado atingiu a soma de US$ 12,4 bilhões e tem “muito espaço” para crescer.

“O Brasil é o principal parceiro comercial da Coreia do Sul na América Latina e também é o principal destino do investimento coreano” na região, ressaltou Dilma em uma declaração para os jornalistas junto com Park.

Dilma assegurou que “há muito espaço para diversificar as exportações brasileiras” através da “incorporação” de “produtos com maior valor agregado”, que se somem à ampla oferta brasileira de matérias-primas.

A presidente defendeu em seu discurso a carne de porco de Santa Catarina, que está vedada no mercado sul-coreano por questões fitossanitárias. “Seria importante a abertura desse mercado”, declarou Dilma.

A região de Santa Catarina é a principal produtora de carne de porco do país e conta com as certificações internacionais necessárias para exportar, mas estas não são extensivas ao resto do Brasil, requisito exigido pela Coreia do Sul para abrir seu mercado de carne.

No marco da visita de Park, foram assinados dez acordos internacionais nas áreas de economia, comércio, energia, saúde, ciência e tecnologia, energia e educação.

Após a assinatura dos acordos, Dilma ofereceu um almoço a Park e sua comitiva no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores.

Ao terminar o almoço, a presidente sul-coreana partiu rumo a São Paulo, onde hoje mesmo ainda participará de um seminário de negócios organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Park termina sua visita ao Brasil amanhã em São Paulo, onde se reunirá com representantes da coletividade sul-coreana residente no país, formada por cerca de 50 mil pessoas radicadas em sua maioria na cidade.

Essa será a última atividade da viagem que, durante esta semana, também levou a líder sul-coreana para Colômbia, Peru e Chile. EFE

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