Dilma diz que país vai liderar produção mundial de soja

  • Por Agencia EFE
  • 17/02/2014 11h22

Brasília, 17 fev (EFE).- A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, durante seu programa de rádio “Café com a Presidenta”, que o país alcançará a liderança mundial na produção de soja neste ano, com uma colheita de 90 milhões de toneladas.

“O Brasil vai alcançar, com esse recorde, a liderança mundial na produção de soja, mostrando a força da agricultura brasileira, o que é muito importante para o crescimento do nosso país, também para o abastecimento interno, para as exportações brasileiras, e, assim, para o saldo da nossa balança comercial”, afirmou Dilma.

A afirmação da presidente é amparada em cálculos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que prevê uma colheita de 193 milhões de toneladas de grãos para este ano, das quais 90 milhões corresponderão aos cultivos de soja.

Nos últimos anos, a economia brasileira cresceu menos de 2% anuais, enquanto as exportações caíram gradualmente, assim como os saldos da balança comercial.

Desta forma, o governo aposta no crescimento da agricultura para começar a equilibrar esses indicadores, um item que também dependerá do desenvolvimento de infraestruturas para melhorar a capacidade de armazenamento e transporte, com a qual se espera reduzir os custos de mudança, baratear a produção e fortalecer a capacidade de exportação.

Nesse sentido, Dilma lembrou que o governo aumentou o financiamento para o setor agrícola e que liberou uma linha de créditos destinada à construção de silos. “Em relação à armazenagem, estamos fazendo duas coisas: primeiro, temos uma linha de crédito de R$ 25 bilhões para financiar a construção de armazéns privados nos próximos cinco anos”, apontou.

“Além disso, estamos investindo R$ 500 milhões na construção e na modernização dos armazéns públicos. O nosso objetivo é dobrar a capacidade de estoque da Conab, principalmente nas regiões estratégicas para o abastecimento do nosso país”, completou Dilma ao detalhar os investimentos públicos e privados para melhorar e ampliar a rede de estradas e portos. EFE

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