Dilma e Aécio repudiam agressividade da campanha ao votar

  • Por Agencia EFE
  • 26/10/2014 15h00

Brasília, 26 out (EFE).- A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), e o candidato opositor Aécio Neves (PSDB), lamentaram neste domingo a agressividade que marcou a campanha para o segundo turno das eleições.

“Acho que teve momentos lamentáveis. O uso de forma de tratamento indevida e inclusive acredito que isso foi rejeitado pela população”, disse a governante a jornalistas após votar na Escola Estadual Santos Dumont, em Porto Alegre (RS).

Aécio votou na Escola Estadual Governador Milton Campos, em Belo Horizonte (MG), onde Dilma, que também nasceu na capital mineira, estudou no ensino médio.

Em declarações a jornalistas, assim como a presidente, Aécio se queixou do desenvolvimento da campanha eleitoral, que na sua opinião foi a “mais sórdida” vista no Brasil.

“A outra candidata criou divisões artificiais” e se valeu “do terrorismo eleitoral para tentar se manter no poder”, declarou o tucano, que voltou a negar que o Brasil esteja dividido entre os “pobres” que votariam na petista e os “ricos” que o apoiariam.

Nas três semanas de campanha desde o primeiro turno, as desqualificações pessoais e as agressões verbais entre ambos os candidatos marcaram o tom de uma campanha que chegou a ao fim sem que as pesquisas pudessem identificar um claro favorito.

Dilma ganhou o primeiro turno com 41,5%, contra 33,5% de Aécio. As enquetes divulgadas desde o primeiro turno variaram constantemente e os alternaram no papel de preferidos entre os eleitores.

Após votar em Porto Alegre, Dilma tinha previsto viajar para Brasília, onde esperará o resultado do pleito. Aécio aguardará a apuração em Belo Horizonte.

A maioria dos centros de votação ficarão abertos até as 17h (horário de Brasília), mas, pelas diferenças de fuso horário no país, os primeiros resultados da apuração oficial começarão a ser divulgados cerca de três horas depois, quando os colégios eleitorais das regiões Norte e Nordeste estiverem com a votação encerrada. EFE

ed/vnm

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