Dilma empossa seis novos ministros
Brasília, 17 mar (EFE).- A presidente Dilma Rousseff empossou nesta segunda-feira seis novos ministros, em uma reforma de gabinete exigida pelas eleições de outubro.
Em uma breve cerimônia realizada no Palácio do Planalto, assumiram seus cargos os novos titulares de Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto; Cidades, Gilberto Occhi; Pesca, Eduardo Lopes; Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina Diniz; Agricultura, Néri Geller; e Turismo, Vinícius Nobre Lages.
Essas pastas eram ocupadas, respectivamente, por Pepe Vargas, Aguinaldo Ribeiro, Marcelo Crivella, Marco Antonio Raupp, Antônio Andrade e Gastão Vieira, que pretendem concorrer a algum cargo eletivo em outubro, quando acontecerão as eleições presidenciais, estaduais e legislativas.
Segundo a legislação eleitoral, todos os candidatos, salvo a própria presidente, devem abandonar os postos públicos que ocupam seis meses antes das eleições, por isso o prazo vence em 5 de abril.
A maioria dos ministros que deixaram os cargos aspira a uma cadeira no parlamento, exceto Marcelo Crivella, que deixou o Ministério de Pesca para se candidatar ao governo do estado do Rio de Janeiro.
Em seu discurso, Dilma elogiou hoje o trabalho de seus agora ex-colaboradores e pediu aos novos ministros “muito trabalho” até o fim do ano, quando terminará o mandato de quatro anos que assumiu em 1º de janeiro de 2011.
Embora Dilma ainda não tenha aceitado publicamente, o PT já proclamou publicamente sua candidatura a um segundo mandato, que deverá ser oficializado nas próximas semanas.
No ato realizado hoje, a presidente também manifestou seu desejo de “sorte e sabedoria” a seus agora ex-ministros, de que disse que “precisam deixar suas atuais funções para se submeter ao julgamento das urnas”.
Nas últimas semanas, também por suas aspirações eleitorais, renunciaram os agora ex-ministros da Casa Civil Gleisi Hoffmann, de Saúde Alexandre Padilha e do Comércio Exterior Fernando Pimentel. EFE
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