Dilma fala como favorita e não escolhe rival para eventual 2º turno
Brasília, 4 out (EFE).- A presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição neste domingo, assumiu neste sábado a condição de favorita que lhe atribuem as enquetes e não quis comentar sobre o rival que pode enfrentá-la em um eventual segundo turno.
“Não temo um segundo turno, pois acho que as eleições são para dar todas as possibilidades de participação democrática, e se o eleitor diz que deve haver um segundo turno, terei uma enorme alegria em participar”, declarou Dilma em um ato realizado em Belo Horizonte.
Todas as enquetes divulgadas nos últimos dez dias apontam que Dilma ganhará as eleições deste domingo com uma votação próxima a 40%, mas para evitar o segundo turno previsto para o próximo dia 26 deveria superar a metade dos sufrágios.
O segundo lugar é disputado voto a voto por Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), a quem uma pesquisa divulgada hoje lhe atribuiu 24% contra 21% de sua rival, que pela primeira vez nas últimas quatro semanas apareceu em terceiro lugar.
Questionada hoje se tinha preferência em enfrentar Aécio ou Marina no segundo turno, a petista disse que “quem tem preferência é o eleitor”.
Quem também saiu às ruas na última tentativa de captar votos para Dilma foi seu antecessor e mentor político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou de um ato na cidade de São Bernardo do Campo, onde vive e começou sua vida política nos sindicatos metalúrgicos.
Rodeado de simpatizantes e bandeiras vermelhas do PT, Lula repetiu o mesmo discurso de Dilma. “A meta não é escolher adversário, mas reeleger a presidente”, reforçou.
Lula insistiu que “as pessoas não trabalham com a ideia de ganhar no primeiro turno, mas trabalha somente com a ideia de ganhar. Se for no primeiro turno, ótimo, mas se for no segundo, também”, declarou.
Após participar desse ato em Belo Horizonte, Dilma viajou para Porto Alegre, onde ainda hoje tinha previsto outro encontro com seus correligionários.
Segundo sua agenda oficial, Dilma votará amanhã cedo em Porto Alegre e depois viajará para Brasília, onde esperará o resultado das eleições. EFE
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