Dilma reconhece necessidade de melhorias em serviços durante ato em Confins

Brasília, 7 abr (EFE).- A presidente Dilma Rousseff assinou na manhã desta segunda-feira o contrato de concessão do Aeroporto Internacional Tancredo Neses, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde admitiu que o país avançou mais no social do que em termos de infraestrutura e serviços.

“Quando elevamos cerca de 40 milhões de pessoas para a classe média e tiramos da pobreza extrema em torno de 36 milhões de brasileiros, criamos um mercado que demanda serviços e que cria também todo um processo de necessidades novas”, declarou Dilma.

Segundo a presidente, “as pessoas que não viajavam nesse país dez anos atrás, hoje viajam e, por isso, “é urgente atender à qualidade e à melhoria dos serviços”.

O aeroporto de Confins foi assumido pela concessionária BH Airport, formada pelo Grupo CCR, das operadoras Flughafen Munchen, Flughafen Zürich AG e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

A concessionária, por meio do consórcio Aerobrasil, foi a vencedora do leilão realizado em novembro do ano passado e administrará o terminal por 30 anos, com 51% de participação. O aeroporto foi arrematado por R$ 1,82 bilhão, enquanto a expectativa de investimento gira em torno de R$ 3,5 bilhões.

De acordo com Dilma, a transferência da gestão de Confins “beneficiará toda a indústria de Minas Gerais”, cuja capital é uma das 12 sedes da Copa do Mundo que será disputada no país entre junho e julho.

Desta forma, as melhorias previstas para o aeroporto de Confins não serão sentidas pelos turistas que chegarem ao país para a Copa, que deverá atrair cerca de 600 mil turistas estrangeiros. EFE