Dirigente da Al Qaeda encarregado de planejar sequestros é morto no Iêmen

  • Por Agencia EFE
  • 09/05/2014 06h51

Sana, 9 mai (EFE).- A polícia do Iêmen matou o importante líder da rede terrorista Al Qaeda, Shaif Mohammed al Shabuani, acusado de planejar sequestros e assassinatos, entre eles de estrangeiros, informou nesta sexta-feira a Comissão Suprema de Segurança do país asiático.

Shabuani morreu ontem à noite, junto com um de seus ajudantes, em uma troca de tiros com as forças de segurança em uma avenida do sul da capital Sana, segundo o comunicado divulgado pela agência de notícias oficial “Saba”.

Os policiais cercaram os extremistas no bairro 45 de Sana em uma operação para capturar Shabuani, que começou a atirar para evitar sua detenção.

“Shabuani era um dos mais perigosos membros da Al Qaeda, já que planejou e participou de sequestros e assassinatos de oficiais de segurança e cidadãos estrangeiros”, destacou a nota oficial.

A Comissão Suprema de Segurança advertiu, além disso, que não permitirá aos terroristas “propagar o caos e perpetrar ações de sabotagem, e que serão detidos e apresentados à Justiça”.

A morte de Shabuani, que pertence à tribo Al Shabuan da província de Marib, aconteceu dois dias depois da morte do líder da Al Qaeda Wael al Waili, em um confronto com agentes antiterroristas em Sana.

Waili, que também era membro de uma influente tribo de Marib, era chefe de uma célula encarregada de sequestrar e matar estrangeiros.

Teme-se que as tribos queiram vingar a morte dos dois extremistas, com ações de sabotagem contra o principal oleoduto do Iêmen que cruza Marib, ou contra o cabo elétrico que fornece energia a Sana, produzida na maior usina geradora de Marib.

As operações de segurança contra líderes da Al Qaeda no Iêmen coincidem com os avanços alcançados nos últimos dias pelo Exército em sua ampla campanha contra os redutos da Al Qaeda nas províncias meridionais de Shebua e Abian.

As tropas recuperaram esta semana o controle dos principais santuários da rede terrorista – Al Mehfad (Abian) e Azan (Shebua) – e mataram a dezenas de supostos insurgentes. EFE

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