Dissidentes do interior e do exílio cubano decidem juntar suas propostas
Cidade do Panamá, 9 abr (EFE).- Diversas organizações que dentro e fora de Cuba integram a Assembleia da Resistência realizaram nesta quinta-feira no Panamá um fórum de unidade estratégica, um dia depois dos enfrentamentos que tiveram com membros da delegação governista, que terminaram com 20 detidos.
Os dissidentes decidiram solicitar à Organização dos Estados Americanos (OEA) e à União Europeia (UE) o respaldo e reconhecimento do documento “Acordo pela Democracia”, para “constituir uma autoridade nacional cubana para a luta pela democracia” na ilha.
Também solicitaram às autoridades panamenhas uma investigação formal sobre os incidentes registrados no parque Cassetete “quando membros da embaixada cubana agrediram violentamente vários democratas cubanos, da ilha e do exterior, quando depositavam uma oferenda floral no busto de José Martí”.
Nesta quarta-feira, antes da abertura do Fórum da Sociedade Civil, foi apresentado um protesto de governistas contra dissidentes cubanos, o que atrasou em mais de uma hora a abertura do evento, que contou com a participação do ex-presidente Bill Clinton, entre outros.
A Assembleia da Resistência fez também uma homenagem aos falecidos dissidentes cubanos Oswaldo Paya Sardiña e Harold Cepero e exigiu à OEA que realize uma investigação sobre suas mortes.
Além disso, pediram uma condenação contra o governo da Venezuela e expressaram sua solidariedade “com a justa causa do povo irmã latino-americano fazendo especial ênfase na liberdade (dos opositores) Leopoldo López e Antonio Ledezma”. EFE
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