Diversos atentados em Bagdá e no leste do Iraque deixam pelo menos 62 mortos

  • Por Agencia EFE
  • 15/01/2014 13h46

Bagdá, 15 jan (EFE).- Pelo menos 62 pessoas morreram e 152 ficaram feridas nesta quarta-feira em uma cadeia de atentados, a maioria com carros-bomba, em diferentes zonas de Bagdá e no leste do Iraque, informaram à Agência Efe fontes policiais.

Pelo menos 14 pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas pela explosão de três bombas em um funeral na aldeia de Shateb, na província de Diyala, no leste do Iraque.

Os feridos foram levados ao hospital mais próximo e as autoridades asseguraram que o número de vítimas pode aumentar devido à grande quantidade de pessoas que havia no lugar.

Enquanto isso, na capital, esta nova onda de atentados deixou pelo menos 29 mortos e 87 feridos.

Além disso, oito pessoas perderam a vida e 20 ficaram feridas pela explosão de dois carros-bomba no bairro de Al-Huseiniya, no nordeste de Bagdá.

Os carros-bomba deixaram também vítimas mortais na zona de Shaala (noroeste), onde oito civis morreram e 23 ficaram feridos; na rua Sanaa (centro), com seis mortos e 12 feridos; e na praça de Al-Andalus, no centro de Bagdá, com cinco mortos e nove feridos.

Um fato parecido foi registrado na zona de Al Dujail, no norte de Bagdá, onde morreram quatro pessoas e três ficaram feridos.

Além disso, quatro pessoas morreram e 14 ficaram feridas pela explosão de um carro-bomba na zona de Shaab, no nordeste da capital, ao mesmo tempo em que foram registrados três mortos e oito feridos em um atentado similar na zona de Al-Obaidi, e quatro mortos e 11 feridos na zona de Al Sadr.

Três pessoas morreram e 15 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba em outro mercado popular, Shalal, também no nordeste de Bagdá, e outros dois faleceram no mercado de Abidi, no leste, por conta da explosão de uma bomba.

Além disso, houve 12 feridos em um atentado na rua Falastin, no leste de Bagdá.

Por fim, um oficial da polícia iraquiana morreu após a explosão de uma bomba colocada em seu veículo em Zaafarin, no sudeste de Bagdá.

Os atentados contra civis e as forças de segurança aumentaram no último ano no Iraque, no meio a uma forte crise política entre a minoritária comunidade sunita e o Governo central do primeiro-ministro, o xiita Nouri al-Maliki. EFE

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