Dívida pública federal sobe 1,97% e fecha novembro em R$ 3,092 tri, diz Tesouro

  • Por Estadão Conteúdo
  • 21/12/2016 16h46
Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas dinheiro - Fotos Públicas

O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,97% em novembro, quando atingiu R$ 3,092 trilhões, informou nesta quarta-feira, 21, o Tesouro Nacional. Em outubro, o estoque estava em R$ 3,032 trilhões. O Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2016 prevê que a DPF encerre ano entre R$ 3,100 trilhões e R$ 3,300 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 34,86 bilhões em novembro, enquanto as emissões líquidos somaram R$ 24,91 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,79% e fechou o mês em R$ 2,961 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 6,18% maior, somando R$ 131,24 bilhões no mês passado.

12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 17,41% em outubro para 17,34% em novembro, informou o Tesouro Nacional. Já o prazo médio da dívida recuou de 4,66 anos para 4,60 anos na mesma base de comparação.

O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 12,56% ao ano em outubro para 12,54% ao ano no mês passado. 

Estrangeiros

Os estrangeiros diminuíram a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em novembro. A participação dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi caiu de 14,90% em outubro para 14,44% no mês passado, somando R$ 427,65 bilhões, segundo os dados divulgados do Tesouro Nacional. Em outubro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 433,44 bilhões.

Os fundos de previdência continuaram a ser os maiores detentores de títulos da DPMFi, mas passaram de 24,64% em outubro para 24,53% em novembro, com um estoque de R$ 726,41 bilhões. 

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 23,14% em outubro para 23,60% em novembro. Os Fundos de Investimentos reduziram a fatia de 22,08% para 21,69%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 4,58% para 4,94%. 

Prefixados

A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 35,91% em outubro para 35,95% em novembro. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 27,64% para 27,81%.

Os títulos remunerados pela inflação caíram para 31,83% do estoque da DPF em novembro, ante 32,25% em outubro. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 4,21% em outubro para 4,40% em novembro.

Todos os papéis estão dentro das metas do PAF. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2016 é de 33% a 37%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 27% a 31%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 29% a 33% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

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