Dois norte-americanos são acusados de planejar decapitações para ajudar Estado Islâmico

  • Por Reuters
  • 12/06/2015 16h58
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Policial fortemente armado em local de exposição de caricaturas de Maomé em evento pela liberdade de expressão em Garland EFE/EPA/LARRY W. SMITH Policial fortemente armado em local de exposição de caricaturas de Maomé em evento pela liberdade de expressão

Promotores acusaram dois norte-americanos nesta sexta-feira (12) de planejar ajudar o grupo militante Estado Islâmico decapitando compatriotas na esteira de uma investigação que levou policiais a matarem um suspeito a tiros em Boston na semana passada.

O caso ocorre após alguns ataques dos chamados “lobos solitários” – pessoas que cometem atos de violência por iniciativa própria – nos Estados Unidos e no Canadá desde o ano passado, cometidos por pessoas que as autoridades disseram terem se inspirado no Estado Islâmico, que controla partes da Síria e do Iraque e que prometeu realizar atentados no Ocidente.

Os dois homens, Nicholas Rovinski, de 24 anos, de Rhode Island, e David Wright, de 25, do Massachusetts, foram acusados de estarem mancomunados com o tio de Wright, Usaamah Abdullah Rahim, para matarem o organizador de uma exibição de charges do profeta Maomé no Texas em maio, e mais tarde de atacar a polícia de Massachusetts, informou um comunicado do Departamento de Justiça dos EUA.

Os promotores afirmaram que, “começando em uma data desconhecida, mas o mais tardar em maio de 2015, Wright, Rovinski e Rahim conspiraram para cometer ataques e matar pessoas dentro dos Estados Unidos, o que eles acreditavam que iria ajudar os objetivos do Estado Islâmico”.

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