Durante anúncio de controle de armas, Obama chora ao relembrar vítimas

  • Por Jovem Pan
  • 05/01/2016 16h59
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EFE Presidente dos Estados Unidos

Ao anunciar a série de medidas para o combate à violência armada nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama se emocionou ao falar sobre as vítimas do massacre na Escola Primária de Sandy Hook, em Connecticut, em 2012.

O tiroteio deixou 26 pessoas mortas – 20 crianças com idades entre 6 e 7 anos e seis adultos. O atirador, Adam Lanza, de 20 anos, entrou na escola e disparou contra alunos, professores e funcionários e depois cometeu suicídio. Antes, ele tinha matado sua mãe, Nancy Lanza, em casa.

O presidente de uma das maiores potências mundiais chorou ao relembrar as vítimas. “De colegiais em Columbine e alunos da primeira série em Newtown. Primeira série. E de todas as famílias que nunca imaginaram que uma pessoa querida seria tirada de suas vidas pela bala de uma arma [pausa] Fico furioso toda vez que penso nessas crianças. E, por sinal, isso acontece nas ruas de Chicago todos os dias”, disse Obama enquanto enxugava as lágrimas.

Confira abaixo:

Medidas anunciadas 

A principal medida tem como objetivo generalizar a obrigatoriedade de revisão de antecedentes criminais e estado psiquiátrico de qualquer um que quiser comprar uma arma.

As medidas também tentam evitar que, como no cenário atual, 30 mil pessoas morram anualmente em incidentes com armas de fogo. Em um ato na Casa Branca e acompanhado por familiares de vítimas da violência causada pelas armas, Obama ressaltou que o país viveu “muitos tiroteios” nos últimos anos e que isso não ocorre em outros países desenvolvidos.

Obama anunciou também que espera definir mais claramente aqueles que podem ser considerados vendedores legais de armamento. Com isso, seriam impostas licenças às vendas de armas pela internet e por outros meios, explicou a Casa Branca.

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