“É polícia na rua, é prender criminoso”, diz Alckmin sobre reduzir medo da violência em SP

  • Por Jovem Pan
  • 15/07/2014 08h50

A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo interditou na segunda-feira (14) 11 desmanches. A ação é a primeira depois da lei que foi promulgada no início de 2014 para punir o comércio ilegal de peças de veículos. Segundo o secretário Fernando Grella Vieira, 50% dos latrocínios no estado acontece no roubo de autos.

O governador Geraldo Alckmin disse nesta terça-feira (15), em entrevista à JOVEM PAN, que a meta de combate a esse tipo de crime em São Paulo é “reduzir o máximo possível”. Alckmin descartou ainda uma sinergia entre a Secretaria da Fazenda, a Polícia, a Prefeitura e o Centran.

“Nós estamos com um conjunto de medidas para reduzir o roubo, furto de veículos e furtos em geral. Uma delas é lei do desmanche, a primeira do país. Hoje, infelizmente, você tem no Brasil roubo de carro sob encomenda”, alertou o governador.

Alckmin reforçou ainda a importância de se regularizar os desmanches para se obter o controle da taxa de crimes como o latrocínio. Ele lembrou que na Argentina foi observada uma queda de 50% nesse tipo de crime, o que o tucano considera um feito “significativo”.

Questionado sobre a investigação que liga cerca 30 policiais à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), Alckmin informou que às 15h desta terça ocerrerá uma coletiva do Deic e da Polícia Civil sobre a operação.

“O que eu posso antecipar é que essa grande ofensiva da Polícia Civil e do Deic foi extremamente bem sucedida. Ela começou na sexta-feira (11), então, foram três dias de trabalho cumprindo mandatos de prisão, frutos de inquérito de investigação muito detalhada”, revelou.

O governador paulista também foi perguntado sobre a sensação de insegurança entre a população do estado e como as ações do governo podem reduzir esse sentimento. E respondeu que “trabalho” é o que vai fornecer tranquilidade para os paulistas.

“Nós somos o estado mais transparente do Brasil. Todo mês, nós publicamos todos os indicadores (…). Eu acho que é trabalho, é polícia na rua, é investigação, é prender criminoso”, disse aos jornalistas JOVEM PAN Anchieta Filho, Thiago Uberreich e Adalberto Piotto.

Para saber mais detalhes, ouça a entrevista completa ao Jornal da Manhã no áudio acima.

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