É preciso ter confiança e tranquilidade fiscal e política, diz Levy

  • Por Agência Brasil
  • 19/08/2015 21h52
O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy chega para reunião com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão ( Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Ministro da Fazenda

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que se não houver realismo e responsabilidade no tratamento do financiamento das despesas do país e cuidado ao se limitar a expansão delas, o trabalho do governo e dos empresários será extremamente prejudicado e o resultado será a retração dos investimentos.

“A gente vai abrir o jornal e não vai entender por que que a economia se retraiu muito mais do que se planejava. Porque, em vez de fazer o ajuste, com talvez um PIB [Produto Interno Bruto] de menos 0,5%, ou de zero, a gente está tendo que enfrentar uma queda muito maior do PIB”, afirmou hoje (19) durante uma palestra no 34º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Centro de Convenções Sul América, no centro do Rio.

Para Levy, se houver entendimento no país, essa situação é superável. “O caminho do Brasil é da estabilidade, da confiança, de a gente aproveitar as vantagens comparativas e absolutas do Brasil. Quando nos comparamos com outros países emergentes, a gente não tem mais desafios ou mais dificuldades que nossos concorrentes”.

De acordo com o ministro, os concorrentes do Brasil, na sua maioria, não possuem o perfil demográfico brasileiro, que tem uma população jovem e um mercado interno que consegue balancear com a possibilidade de expandir exportações. Segundo Levy, é preciso ter confiança e tranquilidade fiscal e política. “Quando a gente faz qualquer análise comparativa, as condições do Brasil são realmente excelentes. É uma questão da gente aproveitar, e do governo trabalhar junto”, disse.

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