Economia brasileira começa 2º trimestre com baixa taxa de crescimento

  • Por Agencia EFE
  • 13/06/2014 11h33
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Rio de Janeiro, 13 jun (EFE).- A economia brasileira cresceu 0,12% em abril em relação a março, uma taxa relativamente baixa mas pelo menos superior a 0,05% medido em março na comparação com fevereiro, segundo um índice divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC) que é considerado como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

O chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que o BC utiliza para tentar antecipar o comportamento do PIB, registrou em abril uma aceleração em relação a meses anteriores, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pelo organismo emissor.

O resultado representa um início positivo no segundo trimestre depois que a economia brasileira praticamente estagnou no primeiro como consequência da queda do consumo e do investimento.

Segundo os dados divulgados há duas semanas pelo governo, o PIB brasileiro só cresceu 0,2% no primeiro trimestre em comparação com os últimos três meses de 2013.

De acordo com os dados do indicador prévio divulgados nesta quinta-feira pelo BC, a economia retraiu 2,29% em abril em comparação com o mesmo mês do ano passado, embora sem levar em conta as variações estacionais.

O crescimento acumulado nos quatro primeiros meses do ano ficou em 0,78% em relação ao primeiro quadrimestre de 2013 e o acumulado nos últimos 12 meses até abril chegou a 2,19%.

Se a tendência for mantida indicada pelo indicador prévio, o Brasil voltará a sofrer em 2014 uma desaceleração econômica após a recuperação conseguida no ano passado.

Depois de ter registrado uma expansão de 7,5% em 2010, o crescimento da economia brasileira foi de 2,7% em 2011 e de apenas 1% em 2012, mas se recuperou e atingiu 2,5% em 2013.

Os analistas do mercado financeiro projetam para este ano um crescimento de 1,44%, inferior ao de 2013.

A previsão dos analistas está muito abaixo da expansão de entre 2,3% e 2,5% esperada pelo governo para este ano e até de 2% admitido pelo Banco Central em sua última análise trimestral. EFE

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