Economia colombiana crescerá entre 2,5% e 3% neste ano, prevê Citibank

  • Por Agencia EFE
  • 12/08/2015 19h18

Bogotá, 12 ago (EFE).- A economia da Colômbia crescerá entre 2,5% e 3% neste ano, em um entorno marcado pela queda do preço do petróleo e a perspectiva de um aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, segundo projeções do Citibank apresentadas nesta quarta-feira.

“O crescimento parecesse se localizar em uma categoria que vai de 2,5% a 3% para este ano, estamos em uma categoria que não é das mais confortáveis”, declarou à Agência Efe o economista-chefe para a região andina do Citibank, Munir Khalil.

No dia 31 de julho, o Banco da República (banco central colombiano) reduziu de 3,2% para 2,8% sua previsão de crescimento da economia colombiana para 2015, resultado inferior ao previsto pelo governo, que espera uma expansão do PIB de 3,5%.

O analista previu que, para o segundo trimestre do ano, o cenário será “pior” que o dos primeiros seis meses.

“Não vamos ter um crescimento tão bom”, acrescentou Khalil em um encontro com jornalistas para apresentar o novo presidente do Citibank para a Colômbia, Bernardo Chacín.

Consultado sobre o impacto do petróleo, Khalil disse que a queda no preço pode significar ao redor de US$ 17 bilhões a menos para o país.

O petróleo e seus derivados representam 42,8% do total de exportações colombianas, segundo números de junho apresentados pelo Citi.

Sobre o comportamento do peso em relação ao dólar, que sofreu uma desvalorização de 36,17% até 12 de agosto deste ano, o economista-chefe antecipou que a expectativa de patamar para a moeda seja “de 2.800 a 3.000 pesos por dólar”, ante a cotação que variou de 2.400 a 2.600 pesos em meses passados.

“Parece que essa categoria chegou para ficar, pelo menos até o primeiro trimestre do ano que vem”, disse Khalil.

Quanto à reunião de política monetária do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) prevista para setembro e na qual se espera a primeira alta nos juros desde 2006, Khalil afirmou que, se esse quadro se concretizar, haverá uma nova desvalorização do peso colombiano. EFE

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