Acordo com EUA não vai afetar relação da China com Brasil, diz cônsul

Na avaliação do diplomata, o pacto comercial entre americanos e chineses não vai afetar a importação de soja e carne do Brasil pelo país asiático. Ele citou ainda possíveis investimentos em ‘melhorias nas condições dos frigoríficos’

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2019 16h20 - Atualizado em 13/12/2019 17h16
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Divulgação/Abiec Para retomar as exportações de carne in natura para os Estados Unidos, frigoríficos de bovinos e suínos de seis estados brasileiros -- São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul -- começam a receber na próxima segunda-feira, dia 10 Proteína animal é destaque nas exportações brasileiras para a China

O cônsul-geral da China no Rio de Janeiro, Li Yang, disse nesta sexta-feira (13) que o acordo comercial entre China e Estados Unidos anunciado pelo presidente americano, Donald Trump, não vai afetar a relação bilateral sino-brasileira.

“Pessoalmente, eu não acho que a negociação entre a China e os Estados Unidos vai ter uma relação com o Brasil. Tenho toda a confiança no relacionamento entre Brasil e China em todas as áreas”, disse o cônsul, após participar do seminário O Futuro da Parceria Estratégica Global China-Brasil, na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

O acordo entre China e Estados Unidos prevê que Pequim compre grandes quantidades de produtos agropecuários americanos. Para Li Yang, o pacto comercial entre americanos e chineses não vai afetar a importação de soja e carne brasileiras pelo país asiático.

Na avaliação do diplomata, no caso da indústria de carne, as exportações brasileiras para a China não são maiores por questões ligadas à logística e ao sistema de refrigeração do produto: “Podemos investir para melhorar a condição dos frigoríficos”.

*Com informações da Agência Brasil

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