Alckmin diz que não faz sentido Brasil ter segunda maior taxa de juros do mundo
Declaração foi feita durante a abertura do Congresso Aço Brasil, realizado em São Paulo
O presidente interino e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que não faz sentido o Brasil ter uma das maiores taxas de juros reais do mundo. A declaração foi feita durante a abertura do Congresso Aço Brasil, realizado em São Paulo. Alckmin destacou que, apesar dos fundamentos sólidos da economia brasileira, como reservas cambiais de US$ 370 bilhões, segurança jurídica, grande mercado consumidor e recorde de exportações, o país ainda possui a segunda maior taxa de juros reais do mundo, perdendo apenas para a Rússia. Alckmin mencionou que há expectativa de redução das taxas de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos no segundo semestre, o que poderia favorecer o cenário econômico nacional.
Durante o evento, foram divulgados números sobre a produção de aço no país. Segundo o Instituto Aço Brasil, a produção brasileira de aço bruto atingiu mais de 16 milhões de toneladas nos primeiros seis meses de 2024, um aumento de pouco mais de 2% em comparação com o mesmo período do ano passado. A fala de Alckmin está em consonância com as críticas do presidente Lula sobre as altas taxas de juros no Brasil. O vice-presidente e ministro destacou a necessidade de rigor fiscal e uma política monetária que permita maior crescimento e investimentos. Ele enfatizou que a manutenção de altas taxas de juros prejudica o desenvolvimento econômico e a capacidade de investimento das empresas brasileiras.
*Com informações do repórter Anthony Wells
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