Morre aos 99 anos Aloysio de Andrade Faria, criador do Banco Real e fundador do Conglomerado Alfa

Ele faleceu de causas naturais em sua fazenda na região de Campinas; Grupo Alfa inclui empresas como a Transamerica Expo Center, Casa e Construção, Hotéis Transamérica, sorveterias La Basque e Agropalma

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2020 15h42 - Atualizado em 15/09/2020 15h49
Arquivo/Estadão Conteúdo aloysio.132502 Segundo a revista Forbes, Aloysio era o 21º homem mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em US$ 2,4 bilhões

O banqueiro e empresário brasileiro Aloysio de Andrade Faria morreu nesta terça-feira, 15, aos 99 anos. Ele foi o fundador do Grupo Alfa, um conglomerado de diversas empresas que inclui o Transamerica Expo Center, Banco Alfa, C&C Casa e Construção, rede de Hotéis Transamérica e a rede de sorveterias La Basque, além da Agropalma, que é a maior empresa de óleo de palma da América Latina. Aloysio era o 21º homem mais rico do Brasil de acordo com a revista Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 2,4 bilhões. O bancário levou o antigo Banco da Lavoura de Minas Gerais, um banco de médio porte do estado de Minas Gerais, a tornar-se o Banco Real, um dos maiores bancos do Brasil.

Em comunicado, o Conglomerado Alfa anunciou “com pesar” o falecimento de Aloysio, ocorrido hoje em sua fazenda na região de Campinas, interior de São Paulo, de causas naturais. “A trajetória dele sempre foi uma forte influência para o setor financeiro e a economia do país. Pessoa de uma cultura impressionante. Dr. Aloysio deixa um exemplo de discrição, simplicidade e empreendedorismo. Seu modelo de gestão sempre foi baseado na valorização da ética, confiança, seriedade e competência”, diz a nota. Há mais de 20 anos, Aloysio havia deixado a gestão do Grupo para os executivos Christophe Cadier, Fabio Amorosino e Beny Fiterman, que assinam o comunicado do Conglomerado Alfa. “Seguiremos horando sua memória e seu legado”, finalizam.

Amante de cavalos, Aloysio Faria também foi criador da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM). Ele presidiu a entidade de 1963 até 1967. “Empresário e banqueiro, era forte influência para o setor financeiro e econômico do país, por possuir características visionárias de um homem a frente do seu tempo”, escreveu a ABCCMM em nota.

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