Após abrir em alta, Dólar cai abaixo dos R$ 4 com otimismo sobre reformas

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2019 10h19 - Atualizado em 29/05/2019 10h23
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Divulgação Cédulas de dólar desfocadas Segundo operadores de câmbio, o mercado precifica a aprovação da MP 870 no Senado, que reforça a percepção de uma melhora no cenário político abrindo espaço para a reforma da Previdência

O dólar abriu em alta no mercado doméstico nesta quarta-feira, 29, alinhado à cautela predominante no exterior, mas passou a cair logo depois e furou o forte suporte recente dos R$ 4,00 por volta das 9h30. Na mínima, registrou R$ 3,9881 (-0,88%).

Segundo operadores de câmbio, o mercado precifica a aprovação da MP 870 no Senado, que reforça a percepção de uma melhora no cenário político abrindo espaço para a reforma da Previdência. Também foi aprovada nesta terça-feira a ida do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o da Economia.

Está previsto ainda que o pacto entre os presidentes da República, Jair Bolsonaro; da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, em defesa da reforma da Previdência e do crescimento, será assinado na semana do dia 10 de junho.

No exterior, o dólar está forte ante euro, libra e moedas emergentes ligadas a commodities como peso chileno, rupia indiana, peso mexicano, dólar neozelandês, rublo e rand. As bolsas europeias e futuros de NY, além dos juros dos Treasuries recuam em meio a temores com a desaceleração global decorrente do acirramento da guerra comercial entre EUA e China.

Investidores estão atentos também à inversão na curva de juros dos Treasuries, que tem se mostrado mais firme e estaria prenunciando uma recessão econômica mais adiante. O juro da T-Note 2 anos estava em 2,0770% e o da T-Note 10 anos, em 2,2247%

Às 9h41 desta quarta-feira, o dólar à vista caía 0,71%, a R$ 3,9951, após ter subido até R$ 4,0411 (+0,44%) no primeiros negócios. O dólar futuro para junho recuava 0,79%, a R$ 3,9960, ante máxima mais cedo em R$ 4,0415 (+0,37%).

*Com informações do Estadão Conteúdo.
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