Assim como juros e dólar, Bovespa opera perto do último fechamento
O ajuste de baixa esperado para o Ibovespa não veio nesse início de pregão e, mesmo após cinco fechamentos em alta, o indicador da Bovespa abriu em leve alta. Assim como outros ativos domésticos, o principal indicador do mercado brasileiro de ações opera, contudo, muito próximo do fechamento de quarta-feira (7). O entendimento é que, por ter fechado em alta e antecipando a vitória de Michel Temer na quarta na Câmara, o indicador poderia incitar alguma realização de lucros na quinta e, portanto, um ajuste para baixo.
A maior pressão positiva sobre o Índice Bovespa é exercida pelas ações ligadas a commodities. Petrobras PN sobe 1,11%, mesmo tendo fechado em alta de 2,97% na quarta, e ajuda o indicador a marcar máxima aos 67.250 pontos (+0,17%) às 10h09. Os papéis da Vale têm alta mais moderada (PNA +0,55%). Nos dois casos, o mercado internacional de commodities favorece a valorização.
No mercado de câmbio, o dólar oscila perto do fechamento de quarta e já alternou altas e baixas. Os juros futuros também estão perto das taxas nos ajustes de quarta e, perto do horário acima, exibiam viés de queda.
Voltando à Bolsa brasileira, a ação da Suzano registra perdas, apesar de a empresa ter divulgado balanço com resultados que agradaram analistas. No caso da Petrobras, a alta também é favorecida pelo entendimento de que a emissão de debêntures anunciada pela petroleira na semana passada (R$ 5 bilhões) chega mais forte ao mercado. Tanto que a série de cinco anos remunerada pelo CDI, taxa de referência do mercado financeiro equivalente à Selic, já carrega prêmio de 1,10%, inferior ao da emissão de 2015, quando estava em 1,85%.
Às 10h24, o Ibovespa subia 0,10% aos 67.170 pontos. A PNA da Suzano estava entre as maiores baixas e recuava 1,03%.
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