Banco Central revisa PIB para 2024 e ajusta projeção de inflação no Brasil

Mudança é atribuída ao desempenho superior ao esperado no segundo trimestre, que foi impulsionado por setores como indústria, serviços, consumo e investimentos

  • Por da Redação
  • 26/09/2024 15h50
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ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Banco Central . O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou que a economia brasileira está em um estado de superaquecimento

O Banco Central do Brasil apresentou seu relatório trimestral de inflação, no qual revisou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023, passando de 2,3% para 3,2%. Essa revisão é atribuída ao desempenho superior ao esperado no segundo trimestre, que foi impulsionado por setores como indústria, serviços, consumo e investimentos. A nova estimativa reflete um otimismo em relação à recuperação econômica do país. Além disso, a projeção de inflação para o ano de 2024 foi ajustada para 4,3%, um valor que se aproxima do limite superior da meta estabelecida de 3% para este ano.

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O relatório também observou uma redução nos preços dos alimentos consumidos em casa, embora a taxa acumulada em 12 meses para essa categoria tenha alcançado 4,60%. Isso indica que, apesar da queda do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no último trimestre, a pressão inflacionária ainda é significativa. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou que a economia brasileira está em um estado de superaquecimento.

Ele mencionou que, embora as expectativas de inflação tenham mostrado alguma melhora, ainda existem preocupações, especialmente em relação aos preços dos alimentos, que podem ser afetados por condições climáticas adversas, como secas. Em resposta a esse cenário, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu aumentar a taxa Selic em 0,25 pontos percentuais, optando por não realizar um aumento mais acentuado neste momento.

Campos Neto também abordou a transição de liderança no Banco Central, afirmando que esse processo ocorrerá de maneira natural, sem interrupções significativas nas políticas monetárias em vigor.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller

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