Banqueiros alertam sobre o aumento de tributos em reunião com Lula

Representantes de instituições financeiras ressaltam o impacto negativo no custo do crédito no país, sugerindo a criação de um novo programa de transação tributária

  • Por da Redação
  • 17/10/2024 13h34
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Spencer Platt/Getty Images/AFP lula na onu O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, facilitou a reunião após um encontro prévio com os CEOs das instituições financeiras

Dirigentes de instituições financeiras e representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, onde sugeriram alternativas ao aumento das alíquotas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e dos Juros sobre Capital Próprio (JCP). Os banqueiros alertaram que a elevação dessas alíquotas pode impactar negativamente o custo do crédito no país. Durante o encontro, os executivos propuseram que o governo avance nas discussões sobre um novo programa de transação tributária (PTI).

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Essa iniciativa visa resolver disputas fiscais com empresas relacionadas ao pagamento de impostos. As instituições financeiras demonstraram interesse em renegociar dívidas tributárias, e um estudo sobre essa possibilidade está em andamento. O projeto que prevê o aumento das alíquotas da CSLL e do JCP foi encaminhado ao Congresso com a expectativa de arrecadar R$ 32,56 bilhões entre 2025 e 2027. Para o próximo ano, está previsto um incremento de R$ 21,03 bilhões. A proposta sugere que a alíquota da CSLL para os bancos suba de 20% para 22%, enquanto as demais empresas veriam um aumento de 9% para 10%. Além das questões tributárias, os banqueiros expressaram preocupações sobre a lavagem de dinheiro relacionada a apostas eletrônicas.

Também discutiram o impacto do afastamento de funcionários pelo INSS, defendendo a necessidade de reformular os procedimentos de concessão de benefícios para prevenir fraudes. Outro ponto abordado foi a centralização da definição do teto das taxas de juros para crédito consignado. Importante ressaltar que não houve debate sobre a proposta de taxação de grandes fortunas ou sobre créditos tributários dos bancos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, facilitou a reunião após um encontro prévio com os CEOs das instituições financeiras. A conversa também abordou a situação econômica atual e a busca por um equilíbrio fiscal sustentável.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira

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