BC: Mesmo com redução na volatilidade de ativos, exterior é desafio para o país

  • Por Jovem Pan
  • 23/06/2020 10h13 - Atualizado em 23/06/2020 10h16
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BRUNO ROCHA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Analistas consultados pelo Banco Central renovaram as previsões para a recuperação da economia em 2021 O documento destaca a reação dos governos e bancos centrais das principais economias mundiais aos efeitos da pandemia da Covid-19

O Banco Central (BC) reiterou nesta terça-feira (23), por meio da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que o ambiente internacional segue sendo desafiador para a economia brasileira, ainda que tenha havida alguma moderação na volatilidade dos preços dos ativos. Na semana passada, o colegiado do BC reduziu a Selic pela oitava vez consecutiva, em 0,75 ponto porcentual, de 3,00% para 2,25% ao ano.

O documento destaca a reação dos governos e bancos centrais das principais economias mundiais aos efeitos da pandemia da Covid-19. Para o BC, a coordenação e a dimensão dessa reação são inéditas e têm mitigado parcialmente os impactos econômicos da crise.

“Contudo, em contraste com outras crises, nessa o epicentro se desloca para todos os países, juntamente com a pandemia. Melhor monitoramento e informação, assim como maior disponibilidade de recursos, permitem que os países desenvolvidos combatam a pandemia com mais intensidade e eficiência que países emergentes”, ponderou o Copom.

Por isso, o colegiado argumentou que os efeitos sanitários e econômicos da pandemia tornam-se “desproporcionalmente maiores” nos países emergentes, em particular naqueles com menor espaço fiscal, como o Brasil, com reflexos na aversão ao risco e no fluxo de capital para essas economias.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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