BHP diz que Samarco não volta a operar este ano

  • 30/06/2017 08h14 - Atualizado em 30/06/2017 08h22
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O rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, cujos donos são a Vale a anglo-australiana BHP, causou uma enxurrada de lama que inundou várias casas no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Inicialmente, a mineradora havia afirmado que duas barragens haviam se rompido, de Fundão e Santarém. No dia 16 de novembro, a Samarco confirmou que apenas a barragem de Fundão se rompeu. Local: Distrito de Bento Rodrigues, Município de Mariana, Minas Gerais. Foto: Rogério Alves/TV Senado Rogério Alves/TV Senado Do total do fundo, US$ 174 milhões serão utilizados pela Fundação Renova e US$ 76 milhões, para a estabilização dos trabalhos da Samarco

Por Estadão Conteúdo

A mineradora australiana BHP Billiton informou nesta sexta-feira (30), a criação de um fundo de US$ 250 milhões para dar suporte financeiro à Samarco e à Fundação Renova, que é responsável pela reparação dos danos do rompimento da barragem do Fundão. A tragédia, que ocorreu em novembro de 2015, deixou 19 mortos e prejudicou comunidades do entorno do Rio Doce.

Do total do fundo, US$ 174 milhões serão utilizados pela Fundação Renova e US$ 76 milhões, para a estabilização dos trabalhos da Samarco. A empresa é uma joint venture da BHP e da Vale, que detêm cada uma 50% do controle da companhia.

Apesar do aporte, de acordo com a BHP Billiton, é “improvável” que a empresa de Mariana (MG) volte a operar em 2017. O retorno das atividades é objeto de aprovações regulatórias e governamentais, bem como licenças ambientais e reestruturação da dívida da companhia.

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