Bolsas europeias abrem em forte alta nesta quarta e estimulam piora do preço do petróleo

Operadores aproveitaram a forte desvalorização das ações para reestruturar seus portfólios; no início da manhã, o barril do tipo Brent estava em US$ 128,89, alta de 0,6%

  • Por Jovem Pan
  • 09/03/2022 06h37
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Ahmad Ardity/Pixabay gráfico Alta nas bolsas europeias pode estimular alta do petróleo, que já vinha em elevação por causa do conflito entre Rússia e Ucrânia

As principais Bolsas da Europa iniciaram esta quarta-feira, 9, em forte alta, após três dias de queda e um dia após a decisão dos Estados Unidos e do Reino Unido de proibir a importação de petróleo e energia da Rússia, em resposta à sua invasão da Ucrânia. A situação das bolsas deve continuar estimulando o aumento do preço do petróleo. No início da manhã o barril do tipo Brent estava em US$ 128,89, alta de 0,6%. Enquanto isso estava abaixo da alta de segunda-feira de US$ 139,13, foi aproximadamente o dobro das baixas de dezembro.

Nos primeiros minutos de operações das bolsas, o índice CAC 40 da Bolsa de Paris estava em alta de 3,6%, o DAX de Frankfurt avançava 3,8% e o FTSE 100 de Londres 1,8%. Madri ganhava 3,36%. O que explica as elevações é a provável utilização dos operadores da forte desvalorização das ações para reestruturar seus portfólios. Apesar do resultado, o mercado ainda está muito volátil. Analistas apontam que a pequena recuperação das ações não significa necessariamente que os investidores mudaram sua visão sobre o conflito, que já é o maior conflito bélico na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Dentre as decisões que estimularam os resultados desta quarta-feira, o Reino Unido afirmou que vai eliminar gradualmente a importação de petróleo e derivados russos até o final de 2022; a União Europeia publicou planos para reduzir sua dependência do gás russo em dois terços também neste ano; os Estados Unidos, por sua vez, anunciaram o corte já de agora da importação de energia dos russos. A Europa é mais dependente do petróleo russo do que os Estados Unidos. Em resposta, a Rússia disse que está trabalhando em um amplo combate às sanções que será rápido e sentido nas áreas mais sensíveis do Ocidente. Na última terça, Putin chegou ameaçar o corte de gás para a Europa.

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