Brasil abre mais de 200 mil vagas de empregos formais em junho, aponta Caged

Número de admissões foi maior do que os de desligamento; devido ao impacto das chuvas, Rio Grande do Sul foi Estado com mais demissões

  • Por Tamyres Sbrile
  • 30/07/2024 19h26
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VINICIUS NUNES/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO Pessoa segura uma CLT Dados foram divulgados nesta quinta-feira (30)

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o país abriu cerca de 201.705 vagas formais de trabalho em junho. Devido às chuvas que assolaram o estado do Rio Grande do Sul, o estado foi afetado com maior demissão do que contratação no mês. Conforme pesquisa da Reuters feita por economistas, a criação líquida de vagas foi de 160 mil. O resultado do mês de junho teve fruto de 2.071.649 admissões e 1.869.944 demissões.

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Com abertura de 277.955 vagas em junho, o saldo deste ano foi o maior desde dois anos atrás. Já em junho de 2023, criaram cerca de 157.198 postos de trabalho, conforme dados que não tiveram ajuste com informações prestadas pelas empresas fora do prazo.

A categoria de serviços foi quem liderou a abertura de vagas, com número marcando 87.708 postos, em segundo lugar o comércio, com 33.412 e o último lugar foi o setor da construção, com 21.449 vagas, atrás de indústria e agropecuária.

O estado gaúcho que sofreu com enchentes em maio deste ano teve resultados diferentes, já que registrara um salgo negativo de postos em junho, de 8569, houve uma baixa de 0,30% frente ao mês anterior.

Já o estado de São Paulo foi a região com maior número de vagas, totalizando 47.957 novos postos, alta de 0,34% em relação ao mesmo período.

Com o número de 131.811, o mês de maio foi quando o país registrou o menor saldo mensal da criação de empregos formais do ano, e o menor desde 2020, durante a pandemia, quando a economia sofreu um encolhimento.

O ministério informou ainda que o resultado anterior teve alterações devido às chuvas do Rio Grande do Sul. Com a consequência das enchentes, segundo a pasta, os dados nacionais poderiam se igualar ao mês de maio de 2023.

 

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