Brasil atinge maior taxa de aluguel em 42 anos, aponta IBGE
Em contrapartida, porcentagem de brasileiros que possuem seu próprio apartamento caiu para 72,7%, o menor nível desde 1991
Em 2022, o Brasil registrou um aumento significativo na proporção de pessoas que vivem em imóveis alugados, alcançando 20,9%. Este é o maior índice em 42 anos, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo IBGE. Comparado a 2010, quando a taxa era de 16,4%, o número de brasileiros morando de aluguel subiu para 42.167.279, representando um crescimento de 35% desde então e um impressionante aumento de 104,31% em relação ao ano 2000.
O total de residências alugadas também cresceu, atingindo 16.111.359, um aumento de 56% em relação a 2010. Em contrapartida, a porcentagem de brasileiros que possuem seu próprio apartamento caiu para 72,7%, o menor nível desde 1991. O total de pessoas vivendo em casas próprias foi de 146.933.148 em 2022, com um leve aumento de 3% em comparação a 2010. Assim, 71,3% dos lares permanentes no Brasil eram de propriedade dos ocupantes.
O levantamento também destacou que 27,8% dos domicílios unipessoais eram alugados, enquanto entre as famílias com crianças, essa taxa subiu para 35,8%. A análise por raça revelou que 63,3% da população branca residia em imóveis próprios, enquanto a taxa entre a população indígena era de 80,8%. Esses dados indicam uma disparidade significativa nas condições de moradia entre diferentes grupos étnicos. Além disso, a pesquisa mostrou que a probabilidade de viver em uma casa própria aumenta com a idade. Entre os brasileiros com mais de 70 anos, essa taxa alcançou 84,4%.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos
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