Brasil fica em segundo lugar em pesquisa de inclusão financeira

  • Por Estadão Conteúdo
  • 01/11/2017 16h36
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Marcos Santos/USP Imagens O expressivo crescimento dos acessos remotos - via computadores ou smartphones - às contas bancárias tem reduzido a necessidade de agências e caixas físicos no Brasil

O Banco Central destacou nesta quarta-feira, 1, por meio de Newsletter, que o Brasil avançou uma posição e ficou no segundo lugar em um ranking de inclusão financeira e digital. O levantamento, realizado pelo Instituto Brookins desde 2015, avalia 26 países.

De acordo com o BC, são levados em conta o comprometimento do país com a inclusão financeira, a capacidade móvel, o ambiente regulatório e a adoção de serviços financeiros tradicionais e digitais. O Brasil registrou uma pontuação geral de 79%, considerando estes quatro fatores, perdendo apenas para o Quênia (86%). Após o Brasil aparecem México (79%), Colômbia (78%) e África do Sul (78%).

O Brasil teve uma melhora no quesito capacidade móvel (de 83% para 89%), que diz respeito ao acesso a serviços financeiros em dispositivos móveis. “O expressivo crescimento dos acessos remotos – via computadores ou smartphones – às contas bancárias tem reduzido a necessidade de agências e caixas físicos”, pontuou na newsletter o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney.

Nos outros três fatores avaliados, os índices obtidos pelo Brasil se mantiveram iguais aos do ano passado. Segundo Isaac, a adoção de serviços financeiros tradicionais e digitais é a que apresenta mais espaço para melhoria. “Embora o Brasil tenha avançado em indicadores de inclusão financeira, uso de cartões de crédito e débito, o aumento dos níveis de poupança é ainda um desafio”, comentou. “Devido a especificidades locais, como a alta capilaridade do sistema financeiro e dos correspondentes bancários, o modelo de uso via mobile money não é significativo no País.”

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