Brasil perdeu 7,8 milhões de postos de trabalho durante pandemia, aponta IBGE

Trabalhadores informais foram os mais afetados no período: 5,8 milhões perderam os empregos

  • Por Jovem Pan
  • 30/06/2020 09h45 - Atualizado em 30/06/2020 09h50
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Tony Winston/Agência Brasília Imagem da Carteira de Trabalho O país tem agora 85,9 milhões de pessoas ocupadas, 8,3% a menos do que no trimestre encerrado em fevereiro

A pandemia da Covid-19 fez com que o Brasil perdesse 7,8 milhões de postos de trabalho até maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (30). Trabalhadores informais foram os mais afetados: 5,8 milhões perderam os empregos.

Dados da Pnad Contínua apontam que menos da metade da população brasileira em idade para trabalhar está ocupada. O país tem agora 85,9 milhões de pessoas ocupadas, 8,3% a menos do que no trimestre encerrado em fevereiro. Este é o menor nível de emprego desde o início do levantamento, em 2012.

Entre os trabalhadores com carteira de trabalho no setor privado houve a perda de 2,5 milhões de empregos em comparação ao trimestre anterior. Já o número de empregados sem carteira assinada no mesmo setor apresentou redução de 2,4 milhões de pessoas.

Enquanto isso, o número de trabalhadores por conta própria também registrou queda acentuadas, 8,4% a menos em relação ao período anterior, caindo para 22,4 milhões de pessoas. A diminuição também reflete na queda da taxa de informalidade, registrada por 37,6% da população ocupada, o menor índice da série iniciada em 2016.

Com as variações, a taxa de desocupação no Brasil atingiu 12,9% no trimestre encerrado em maio. A população desocupada, 12,7 milhões de pessoas, teve aumento de 3,0% no período, o que significa 368 mil pessoas a mais frente ao trimestre anterior.

Renda Média 

A renda média real do trabalhador teve aumento de 3,6% em comparação ao triste anterior, atingindo valor de R$ 2.460,00 no período encerrado em maio. O resultado representa alta de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 206,623 bilhões no período trimestral até maio, queda de 2,8% ante igual período do ano anterior.

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