Centrais sindicais marcam protesto contra juros altos nas vésperas na reunião do Copom

Sindicalistas querem pressionar membros do Banco Central a baixar Selic após taxa chegar ao período mais longo em que esteve estacionada desde junho de 2019

  • Por Jovem Pan
  • 31/07/2023 16h27 - Atualizado em 31/07/2023 16h28
RONALDO SILVA/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Juros Em junho, taxa de juros alcançou o período mais longo sem alteração em quatro anos

Na próxima terça-feira, 1º, centrais sindicais irão se reunir na frente do prédio do Banco Central, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, para realizar um ato contra a alta da taxa de juros. O ato ocorre no mesmo dia em que o Comitê de Políticas Monetária (Copom) do órgão começa a se reunir para definir os rumos da Selic pelos próximos 45 dias. Na última reunião, realizada em junho, o comitê decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano pela sétima vez consecutiva. Este é o período mais longo no qual ela esteve estacionada desde junho de 2019, quando a Selic foi mantida em 6,50% por 10 reuniões, ou quase um ano. Os sindicalistas buscam pressionar o Copom para a redução da taxa, degundo Miguel Torres, presidente da Força Sindical. “Juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento. O pagamento de juros, por parte governo, consome e restringe consideravelmente as possibilidades de crescimento do País”, afirmou. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, ressaltou que diminuir a taxa de juros vai ajudar a gerar mais empregos, melhorar os investimentos na indústria e no comércio e aumentar o crédito. “Com juros baixos, há mais consumo, gerando mais produção, e consequentemente, abertura de novos postos de trabalho”, completa Juruna. O Copom começa a se reunir na terça-feira, 1º, e irá divulgar um parecer sobre a Selic na quarta-feira, 2.

 

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