Cesta básica está mais cara em 16 capitais; em São Paulo, preço médio é de R$ 471,37
Os preços dos alimentos que compõem a cesta básica estão mais altos em 16 das 18 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As cidades em que as altas foram mais expressivas são Belo Horizonte, São Luís, Campo Grande e São Paulo – 7,81%, 6,44%, 6,05% e 5,68%, respectivamente. Em Vitória e Salvador, por outro lado, houve quedas de -2,65% e -0,26%.
Em relação aos preços, os mais altos estão na capital paulista, onde a cesta custa, em média, R$ 471,37. Em seguida aparecem Porto Alegre (R$ 463,09), Rio de Janeiro (R$ 460,24) e Florianópolis (R$ 454,87). Já os menores estão em Salvador (R$ 330,17) e Natal (R$ 332,21).
Alimentos que mais subiram
De outubro a novembro, os alimentos que apresentaram alta na maior parte das capitais pesquisadas foram tomate, batata, óleo de soja, pão francês e carne bovina de primeira. Já o leite integral teve queda em 16 capitais.
Salário mínimo “ideal”
Com base nesses valores, o Dieese estimou em R$ 3.959,98 o salário mínimo necessário para a uma família de quatro pessoas no mês de novembro, o equivalente a 4,15 vezes o mínimo atual, de R$ 954.
O tempo médio que um trabalhador levou para adquirir os produtos da cesta básica, em novembro, foi de 91 horas e 13 minutos. Em outubro de 2018, ficou em 88 horas e 30 minutos.
*Com informações da Agência Brasil
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