Cinco de 8 atividades do varejo têm expansão em janeiro ante dezembro, diz IBGE
Os avanços mais relevantes foram observados em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,3%) e em Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,8%), ambos compensando os recuos registrados no mês anterior de, -1,7% e -7,2%, respectivamente.
Os demais acréscimos ocorreram em Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (3,7%); Tecidos, vestuário e calçados (0,9%); e Livros, jornais, revistas e papelarias (0,3%).
Na direção oposta, houve recuo em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,5%); Móveis e eletrodomésticos (-2,3%); e Combustíveis e lubrificantes (-0,3%).
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve ligeira queda de 0,1% em janeiro ante dezembro. As vendas de Veículos e motos, partes e peças tiveram avanço de 3,8%, enquanto Material de construção registrou declínio de 0,2%.
Confronto interanual
As vendas dos supermercados subiram 3,1% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2017, dando a maior contribuição positiva para o avanço de 3,2% registrado pelo varejo no período, de acordo com os dados do IBGE.
Em relação a janeiro do ano passado, seis das oito atividades registraram melhora em janeiro deste ano. Além de supermercados, houve expansão significativa também em Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,5%).
Os demais avanços ocorreram em Móveis e eletrodomésticos (5,3%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,4%); Tecidos, vestuário e calçados (0,2%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,2%).
Na direção oposta, houve perdas em Combustíveis e lubrificantes (-4,0%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,3%).
No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas cresceram 6,5%. O setor de veículos e motos, partes e peças avançou 18,2%, enquanto material de construção subiu 7,3%.
“O movimento de veículos reflete não só o consumo das famílias, mas também alguma melhora do atacado”, disse Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
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