Ciro Nogueira: ‘Nenhuma oposição pode ser contra o país’

Senador e ex-ministro de Bolsonaro indicou que deve apoiar a reforma tributária

  • 07/07/2023 11h06 - Atualizado em 07/07/2023 14h49
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Pedro França/Agência Senado - 04/09/2019 Ciro Nogueira Ciro Nogueira comandou o Ministério da Casa Civil durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro

Após a desavença pública entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre a reforma tributária, o senador e ex-ministro Ciro Nogueira (PP) afirmou nesta sexta-feira, 7, que “nenhuma oposição pode ser contra o país”. Seu partido, o Progressistas, votou majoritariamente a favor do projeto sobre alterações de impostos, aprovado em dois turnos na Câmara. Durante a semana de negociações sobre o tema em Brasília, Bolsonaro chamou a proposta de “reforma do PT”, orientou parlamentares do Partido Liberal a votarem contra e teria ficado “furioso” após Tarcísio aparecer ao lado do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em entrevista na qual defenderam o projeto. Apesar do esforço de Bolsonaro, 20 deputados do PL foram favoráveis à reforma no plenário. Sem citar o tema, Ciro Nogueira indicou que deve apoiar o projeto quando for encaminhado ao Senado. “Há uma unanimidade no Brasil: o Brasil precisa mudar. Precisa porque o povo não pode esperar 4 anos sofrendo, abandonado, enquanto questões que são de país, e não de governos, precisam ser enfrentadas. Dizia isso ontem, digo hoje e direi sempre: nenhuma oposição pode ser contra o Brasil. O Brasil que queremos é maior do que todos nós, o Brasil que queremos pode não ser o de hoje, mas é hoje que temos a obrigação de construí-lo”, escreveu Nogueira em publicação em suas redes sociais.

A aprovação da reforma tributária pela Câmara veio depois de o governo Lula realizar um novo recorde no empenho de emendas de congressistas em um único dia. Na quarta-feira, 5, o Planalto empenhou R$ 5,3 bilhões em emendas individuais de transferência especial, mais conhecidas como “emendas pix”. Com a nova liberação, os repasses do governo Lula aos parlamentares apenas na semana da aprovação da reforma tributária chegou a R$ 7,4 bilhões, e o total neste ano ultrapassa os R$ 15 bilhões.

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