Com apoio do exterior, Bovespa abre em alta em dia de fraca agenda doméstica

  • Por Estadão Conteúdo
  • 16/10/2017 11h20 - Atualizado em 16/10/2017 11h32
Reprodução/Facebook Reprodução/Facebook Às 10h23, o indicador já desacelerava o ritmo de apreciação. Subia 0,12% e marcava 77.083 pontos

A Bolsa brasileira abriu em alta e, na máxima, o Ibovespa chegou a marcar 77.371,55 pontos (+0,50%) às 11h15. A abertura positiva tem como principal influência o exterior, nesta segunda-feira, 16, de fraca agenda doméstica e vencimento de opções sobre ações As bolsas na Europa e os índices acionários futuros em Nova York estão em alta. O mercado à vista em Manhattan abre nesta segunda às 11h30.

Às 10h23, o indicador já desacelerava o ritmo de apreciação. Subia 0,12% e marcava 77.083 pontos. Com exceção da ON do Banco do Brasil, todas as blue chips estavam em alta. Um destaque é a Vale (ON +1,06%) que, como as pares internacionais, ganham valor após o fechamento do minério de ferro com valorização de 0,66% no mercado à vista chinês.

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA) registram queda, depois de abertura positiva nesta segunda-feira em que a empresa divulgou crescimento de 8,1% na receita líquida no terceiro trimestre de 2017 na comparação com igual período do ano anterior.

No critério mesmas lojas, que considera apenas pontos de venda abertos há mais de um ano, as vendas do GPA subiram 3,3% no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2016. Perto do horário acima, a PN do Pão de Açúcar caía 0,42%.

O dólar segue em alta no mercado à vista e futuro, mas afastou-se da máxima observada por volta das 10 horas. O movimento acompanha o comportamento do mercado cambial global nesta segunda, que assimila declarações da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen, no domingo.

Yellen sinalizou que o Fed pretende elevar os juros em dezembro. Em consequência, por volta das 9 horas, os contratos futuros de juros monitorados pelo CME Group sugeriam 82% de probabilidade de uma nova alta dos “Fed funds” no fim do ano. Aparentemente, essa perspectiva já está no preço e não prejudica o bom humor nas bolsas internacionais.

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