Com aversão a risco no exterior, Bovespa opera em queda

  • Por Estadão Conteúdo
  • 29/08/2017 11h24
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As ações preferenciais da Usiminas terminaram a sexta-feira (15) valendo R$ 0 Reprodução/Facebook A moeda brasileira abriu mais forte perante o dólar americano, mas pouco menos de 15 minutos depois, passou a cair

A aversão a risco no exterior pesa sobre a Bovespa nesta terça-feira, 29. O principal índice da Bolsa brasileira abriu em queda, após cinco aberturas de pregão em alta. Os ativos de risco na Europa e nos EUA perdem valor por conta da cautela com a notícia de que a Coreia do Norte realizou um novo teste com míssil balístico que sobrevoou o território do Japão antes de cair no mar.

Nesse contexto, o investidor prefere ativos considerados de maior segurança, como a moeda japonesa, e penaliza os preços de ações e também de algumas moedas, entre elas o real. A moeda brasileira abriu mais forte perante o dólar americano, mas pouco menos de 15 minutos depois, passou a cair. Assim, na última hora, o dólar americano passou a subir e a bater máximas em relação ao real.

Segundo profissionais do mercado cambial, o fortalecimento da divisa dos EUA acontece com o movimento de “risk-off” (fuga do risco) no exterior e diante da apreensão sobre o andamento de importantes votações na Câmara dos Deputados – como as metas fiscais e a TLP. A casa legislativa está, temporariamente, sob a presidência de André Fufuca (PP-MA), deputado de primeiro mandato.

Ainda na Bolsa, as ações da Vale recuam afetadas pelo declínio do preço do minério e pela aversão ao risco no exterior. O minério de ferro no mercado à vista caiu 1%, a US$ 76,36. A Petrobras também recua em linha com o mercado futuro do petróleo, que firmou-se em queda na última meia hora.

Às 10h21, o Ibovespa tinha queda de 0,52% aos 70.646,86 pontos, nova mínima. Vale ON cedia 0,99%. Petrobras ON recuava 0,83%. O barril do petróleo do tipo WTI perdia 0,52% de valor e valia US$ 46,32.

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