Com conta de luz, grupo Habitação sobe 1,27% e gera impacto no IPCA, mostra IBGE

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/12/2017 11h24
Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil Os gastos no grupo Habitação foram impactados também pelo botijão de gás

Na contramão da desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,28% em novembro, ante 0,42% em outubro, o grupo Habitação avançou 1,27%, com impacto de alta de 0,20 ponto porcentual (p.p.) na passagem de outubro para novembro. O movimento foi puxado pela conta de luz.

“A energia elétrica foi o item de maior impacto de alta no IPCA de novembro”, disse Fernando Gonçalves, gerente de Índices de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A energia elétrica subiu 4,21%, com impacto de alta (0,15 p.p.).

Os gastos no grupo Habitação foram impactados também pelo botijão de gás. No IPCA de novembro, o item avançou 1,57%, acumulando alta de 14,75% no ano até novembro. O IPCA do mês passado não captou o reajuste de 8,9% anunciado pela Petrobras, para o preço nas refinarias, no último dia 5. Segundo Gonçalves, os preços nas refinarias já acumulam alta de 69,25% no ano até novembro.

No grupo Habitação ainda houve alta de 1,32% na taxa de água e esgoto, puxado pelo reajuste da tarifa da Sabesp em São Paulo. A conta de água subiu 7,89%, em 10 de novembro, e ainda terá reflexos no IPCA de dezembro.

O impacto de alta do grupo Habitação foi duas vezes o segundo maior impacto, no grupo Transportes, com avanço de 0,52% e impacto de 0,09 p.p. na passagem de outubro para novembro. O destaque foram os combustíveis. A gasolina subiu 2,92% no IPCA de novembro, enquanto o etanol avançou 4,14%.

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