Com vendas maiores que resgates no Tesouro Direto, estoque fechou com alta de 1,46% em outubro
Em outubro, o Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos brasileiro, teve alta no estoque de 1,46% em relação ao mês anterior. Na prática, isso quer dizer que o Brasil vendeu mais títulos do que os investidores resgataram. A diferença foi de R$ 279,9 milhões. As vendas atingiram R$ 2,084 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 1,805 bilhão.
O título mais comprado foi o do Tesouro Selic, que corresponde a taxa básica de juros, representando 53,3%. Na segunda posição estão, com 29% do todo, os títulos com base na inflação, como o Tesouro IPCA+ e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais. Em terceiro, mas ainda bastante representativos estão os de remuneração prefixados, com 17,6%, sendo o Tesouro Prefixado e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais.
Quando se faz um investimento no Tesouro Direto, os vencimentos têm prazos determinados. Em outubro, 59,1% de todos os investimentos foram direcionados para títulos com vencimentos que vão de um a cinco anos. Já os vencimentos entre 5 e 10 anos representaram quase 24% do total, seguidos pelos vencimentos mais longos, acima de uma década, com 17 %.
Mais de 27 mil novos investidores compraram títulos em outubro. Ao todo, o mês apresentou 724.093 investidores ativos. A perspectiva é boa. O Tesouro Direto cresceu, em total de cadastrados, 63,4% nos últimos 12 meses. O equivalente a 2,815 milhões.
*com informações de Estadão Conteúdo
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