Congonhas e conjunto de aeroportos são leiloados por lance único de R$ 2,45 bilhões

Proposta da gestora Aena Desarrollo Internacional venceu disputa de maneira isolada de bloco de aeródromos em São Paulo, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul; concessão terá duração de 30 anos

  • Por Jovem Pan
  • 18/08/2022 15h12 - Atualizado em 18/08/2022 15h32
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FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO Aeroporto de Congonhas Congonhas está na lista da Agência Nacional de Aviação Civil de aeroportos que foram leiloados pelo governo federal

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promoveu nesta quinta-feira, 18, um leilão que concedeu uma série de aeroportos à iniciativa privada através de uma concessão de 30 anos. Ao todo, as concessões arrecadaram para o governo federal um total de R$ 2,716 bilhões e a expectativa é de que os vencedores dos leilões realizem mais de R$ 7 bilhões em investimentos durante o período concedido. Através de um lance único, a gestora de navegação aérea Aena Desarrollo Internacional venceu através de um lance único a disputa pelo ‘Bloco SP-MS-PA-MG’, que integra aeroportos de São Paulo, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul – entre eles o Aeroporto de Congonhas. O conjunto ainda compõe os seguintes aeródromos: Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Parauapebas (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG). Inicialmente, o lance mínimo foi definido em R$ 740,1 milhões, mas o arremate foi realizado com uma oferta de R$ 2.450 bilhões, ou seja, o ágio da operação foi de 231,02%. A previsão é de que a empresa espanhola faça um investimento total ao longo das três décadas de R$ 5,8 bilhões.

Outros conjuntos de aeroportos foram a leilão e serão cedidos à iniciativa privada. O bloco ‘Aviação Geral’, formado pelos aeródromos do Campo de Marte, em São Paulo; e de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, tiveram seus lances mínimos fixados em R$ 141,3 milhões e foram arrematados pela XP Infra IV FIP Infraestrutura. A concessionária arrematou ambos os espaços por R$ 141,4 milhões em uma operação com um ágio de R$ 0,01% e terá como previsão um investimento total de R$ 552 milhões nos locais. Já o bloco ‘Norte 2’, que inclui os aeroportos de Belém, no Pará; e em Macapá, no Amapá, foram arrematados pelo Consórcio Novo Norte Aeroportos pelo total de R$ 125 milhões, com um ágio de 119,78%, já que a previsão de lance mínimo era de R$ 56,8 milhões. A empresa terá de realizar um investimento nos aeródromos de R$ 875 milhões.

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