Copom tem 1ª reunião do ano nesta quarta e deve reduzir a Selic para 11,25%

Mercado financeiro projeta que o Comitê de Política Monetária deve manter a cautela e seguir no plano já anunciado, com novo corte de 0,5 ponto porcentual; será a quinta redução consecutiva da taxa de juros

  • Por Caroline Hardt
  • 31/01/2024 08h13 - Atualizado em 31/01/2024 08h18
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Beto Nociti/BCB/Flickr Copom Banco Central Durante a reunião de dezembro, o Copom reiterou que a magnitude total do ciclo de flexibilização da taxa Selic dependerá da evolução da inflação

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve anunciar nesta quarta-feira, 31, uma nova redução na Selic – a taxa básica de juros do Brasil -, de acordo com previsões do mercado financeiro. Em meio a incertezas fisais e à piora da inflação de serviços detectada no fim do ano, economistas projetam que o BC deve manter a cautela e seguir o plano já anunciado, com novo corte de 0,5 ponto porcentual, passando de 11,75% para 11,25%, o menor nível em dois anos. A decisão deve ser anunciada a partir das 18h e, se confirmada, será a quinta redução consecutiva. Como o site da Jovem Pan mostrou, em dezembro, o Copom cortou a Selic pela quarta vez consecutiva em 0,5 ponto, para os atuais 11,75% ao ano. Na ocasião, o colegiado manteve a sinalização de que esse ritmo de corte é o mais apropriado para as “próximas reuniões” e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, destacou que essa mensagem é válida para os encontros de janeiro e março de 2024.

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Durante a reunião de dezembro, o Copom reiterou que a magnitude total do ciclo de flexibilização da taxa Selic dependerá da evolução da inflação, especialmente dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica. Além disso, serão consideradas as expectativas de inflação, principalmente as de longo prazo, as projeções de inflação, o hiato do produto e o balanço de riscos. As projeções para a taxa Selic no final de 2024 permanecem em 9% ao ano, de acordo com o Boletim Focus divulgado nesta semana. A estimativa não sofreu alterações em relação à semana anterior, mantendo-se estável.

*Com Estadão Conteúdo

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