Desaceleração do IGP-M limita ajuste de alta das taxas futuras de juros
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou fortemente neste mês, para +0,07%, após alta de 0,76% em janeiro Essa taxa é a menor para o mês desde 2012, quando o indicador caiu 0,06%. O resultado veio acima da mediana das estimativas, de 0,01%, calculada pelo Projeções Broadcast, mas dentro do intervalo esperado, que ia de queda de 0,17% a elevação de 0,18%
Os agentes de renda fixa estão aguardando agora os discursos que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, fará na Câmara dos representantes, nesta terça, e no Senado americano, na próxima quinta-feira (1º).
Embora muita gente aposte que Powell poderá manter o discurso “dovish” que vem sendo sinalizado pelo Fed nos últimos dias, há certa cautela por causa dos fortes indicadores econômicos divulgados recentemente nos Estados Unidos.
A curva de juro precificava no fim da tarde de segunda-feira 53% de chance de corte de 0,25 pp porcentual da Selic em março (de 56% na sexta-feira), e 47% de possibilidade de manutenção da taxa (de 44% antes), segundo cálculos da Quantitas Asset.
Às 9h56, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para vencimento em janeiro de 2021, mais negociado, tinha taxa de 8,47%, após máxima em 8,51%, ante 8,48% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2023 estava a 9,27%, após máxima em 9,30%, ante 9,27% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista subia 0,28%, aos R$ 3,2353. O dólar futuro de março ganhava 0,33%, aos R$ 3,2350. Em Nova York, o juro da T-Note de 10 anos subia a 2,8742%.
Mais cedo, também foi divulgado que o Índice de Confiança do Comércio (Icom) avançou 0,4 ponto na passagem de janeiro para fevereiro, para 95,5 pontos. Com o resultado, o indicador alcançou o maior patamar desde abril de 2014, quando estava em 97,8 pontos.
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