Desemprego cai para 8%, melhor resultado para o trimestre em 9 anos

Alta de 2,4% no número de trabalhadores sem carteira assinada contribuiu para o resultado; número de pessoas desocupadas no país é de 8,6 milhões, aponta IBGE

  • Por Jovem Pan
  • 28/07/2023 10h37 - Atualizado em 28/07/2023 11h14
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Pedro Ventura/Agência Brasília Carteira de trabalho em primeiro plano e imagem de pessoas desfocadas ao fundo Dados foram divulgados pelo IBGE nesta sexta

O percentual de pessoas sem emprego no Brasil caiu, de 8,8% nos primeiros meses de 2023, para 8% de abril a junho. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando o índice era de 9,3%, a queda foi de 1,3 pontos percentuais. A taxa de desemprego é a menor para o segundo trimestre do ano desde 2014, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de pessoas desocupadas no país é de 8,6 milhões, 785 mil a menos do que no trimestre anterior. Já a população ocupada teve alta de 1,1% e chegou a 98,9 milhões de pessoas, 1,1 milhão a mais em relação aos três primeiros meses do ano. Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira, 28.

A alta no número de trabalhadores sem carteira assinada contribuiu para a queda do desemprego no período do levantamento. O total nessa categoria chegou a 13,1 milhões de pessoas, um aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior (mais 303 mil). O número de trabalhadores por conta própria foi de 25,2 milhões e ficou estável na comparação com o trimestre anterior.

A taxa de informalidade para o trimestre móvel encerrado em junho de 2023 foi de 39,2%, ante uma taxa de 39% no trimestre encerrado em março de 2023, e de 40% no trimestre encerrado em junho de 2022. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 36,8 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 2,8% (mais 991 mil) na comparação anual.

Os desalentados, aqueles que desistiram de procurar por uma vaga, eram 3,7 milhões no trimestre do levantamento, 199 mil a menos do que nos três primeiros meses do ano. O recuo é de 5,1%. Em um ano, a queda no total de desalentados foi de 13,9%, com 593 mil pessoas a menos. A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 107,6 milhões de pessoas no trimestre que terminou em junho.

 

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