Desemprego recua para 13,7%, mas ainda atinge 14,1 milhões de brasileiros, diz IBGE

Número de empregados chega a 89 milhões de brasileiros, um crescimento de 3,6% na comparação com o trimestre móvel anterior; taxa de subutilização é de 28%

  • Por Jovem Pan
  • 30/09/2021 10h08 - Atualizado em 30/09/2021 16h39
Marcello Casal/Agência Brasil Pessoa assinando uma carteira de trabalho Ao mesmo tempo, o número de empregados com carteira assinada subiu 3,5%, atingindo 30,6 milhões de brasileiros

A taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre encerrado em julho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad – Contínua), divulgada nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice chegou a 13,7% no período, o que representa uma redução de um ponto percentual em comparação com o trimestre encerrado em abril, que registrou taxa 14,7%. De acordo com o levantamento, 14,1 milhões de brasileiros estão desocupados. Ao todo, o número de empregados chega a 89 milhões de brasileiros, crescimento de 3,6% na comparação com o trimestre móvel anterior e de 8,6% com o mesmo trimestre de 2020, o que representa uma retomada dos empregos formais.

Informações divulgadas nesta quinta-feira também demonstram melhora em outros dados. De acordo com o IBGE, a taxa de subutilização caiu para 28%; a população fora da força de trabalho, 74,1 milhões de brasileiros, teve uma redução de 2,9% – ou menos 2,2 milhões de pessoas, e a população desalentada, que representa grupo de 5,4 milhões de indivíduos, reduziu 10%. Ao mesmo tempo, o número de empregados com carteira assinada subiu 3,5%, atingindo 30,6 milhões de brasileiros. O montante de funcionários sem carteira assinada também aumentou 6% e representa agora 10,3 milhões de pessoas. O índice de trabalhadores por conta própria, cerca de 25,2 milhões, é recorde da série histórica, com altas de 4,7% ou mais 1,1 milhão de pessoas.

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