Dólar fecha em alta pelo segundo dia, cotado a R$ 3,76

  • Por Agência Brasil
  • 07/08/2018 18h11
Fotos Públicas O Banco Central seguiu com a política tradicional de swaps cambial, sem realizar nenhum leilão extraordinário de venda futura do dólar

A moeda norte-americana fechou o segundo dia consecutivo em alta, com avanço de 0,98% cotada a R$ 3,7671 para venda. O Banco Central seguiu com a política tradicional de swaps cambial, sem realizar nenhum leilão extraordinário de venda futura do dólar.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou nesta terça-feira (07) em baixa de 0,87%, com 80.346 pontos. Papéis da Petrobras registraram baixa de -1,57% e Itau queda de -0,60.

Juros fecham em alta firme

Os juros futuros fecharam a sessão regular em alta firme, a maioria nas máximas, refletindo cautela do investidor com o cenário eleitoral. As taxas vinham oscilando perto da estabilidade, mas pouco depois das 14 horas o mercado doméstico passou por um repentino ajuste, detonado por rumores relacionados à próxima pesquisa de intenção de votos para presidente.

Pela manhã, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) referendou a mensagem do comunicado da decisão da semana passada e não trouxe impacto para as taxas.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou com taxa de 6,660% (máxima), de 6,12% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2021 encerrou a 8,03% (máxima), de 7,86% no ajuste da véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 8,85% para 9,01% (máxima) e a do DI para janeiro de 2025, de 10,22% para 10,38%. A taxa do DI para janeiro de 2025 terminou em 11,03%, de 10,855%.

Segundo profissionais nas mesas de renda fixa, não houve fatos concretos para justificar a piora dos ativos domésticos, mas circulavam boatos de que o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, teria tido desempenho ruim na pesquisa eleitoral realizada pelo instituto MDA, a pedido da Confederação Nacional do Transporte (CNT), com eleitores de São Paulo. O levantamento será divulgado na quarta-feira.

Havia, ainda, receios com uma possível participação do candidato do PT, o ex-presidente Lula, no debate entre os presidenciáveis que a Band realiza na quinta-feira.

De acordo com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), candidato a vice-presidente e possível substituto de Lula na eleição, o PT vai insistir para que Lula, preso em Curitiba, participe. Para defender a presença do ex-presidente, o PT alega que ele foi oficializado como candidato e que a confirmação foi registrada em ata no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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