Dólar tem queda de 2,21% e encerra em R$ 4,14

  • Por Jovem Pan
  • 06/12/2019 19h33 - Atualizado em 06/12/2019 19h33
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Arquivo/Agência Brasil Face da nota de um dólar Essa foi a maior oscilação negativa semanal desde meados de outubro

O dólar à vista encerrou o pregão desta sexta-feira (6) no nível dos R$ 4,14. Com isso, acumulou queda de 2,21% nos primeiros cinco pregões de dezembro, na maior oscilação negativa semanal desde meados de outubro.

No pregão desta sexta-feira, principalmente na parte da tarde, a divisa americana mostrou enfraquecimento generalizado frente às moedas de emergentes e o Brasil não fugiu à regra. Impactaram também no recuo da cotação por aqui o bom humor dos agentes com relação aos dados mais fortes de retomada da economia local e o contexto sem notícias relevantes no campo político para dar o contraponto.

Na parte da manhã, o dólar teve um momento de alta após a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho em novembro nos Estados Unidos, que vieram melhor que o esperado. Outro fator considerado foi o retorno do estresse que houve na semana passada, quando o dólar buscou os R$ 4,28.

Para um operador que acompanha o segmento de câmbio, o intervalo entre R$ 4,15 e R$ 4,20 é mais positivo e considerado confortável tanto para o mercado quanto para o Banco Central. “Nesse ponto, não deve haver intervenção, mas os R$ 4,25 poderiam ser um teto velado”, afirmou.

Em relatório divulgado hoje, a agência de classificação de risco Fitch Ratings reviu suas projeções, apontando o dólar fechando o ano em R$ 4,20. No ano que vem, com o maior crescimento da economia, a moeda deve encerrar 2020 em R$ 4,00 e ao final de 2021, terminar em R$ 3,90. A agência elevou a estimativa para o PIB brasileiro no ano que vem, de 2% para 2,2%. “A Fitch projeta que o crescimento brasileiro se acelere em 2020”, ressalta o texto.

A próxima semana será marcada por decisões importantes de política monetária tanto aqui no Brasil como nos Estados Unidos, pelo Federal Reserve (Fed), e na Europa pelo Banco Central Europeu (BCE), o que deve impactar o movimento da moeda local.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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