Duas pizzas, ingressos para a Copa do Mundo, um carro de luxo: quanto passaram a valer 10 mil bitcoins entre 2010 e 2023
Poder de compra da principal criptomoeda evoluiu enormemente em mais de uma década, e alguns exemplos demonstram isso claramente
Em maio de 2010, Laszlo Hanyecz foi o primeiro a usar o Bitcoin como método de pagamento. O que ele comprou? Duas pizzas. O pagamento não foi direto nem imediato. Primeiro, ele teve que encontrar um intermediário em um fórum que aceitasse suas criptomoedas e pagasse o equivalente a US$ 41 pelas pizzas. Ele enviou ao comprador um total de 10 mil bitcoins, o que na época era algo tão experimental que apenas os fanáticos por tecnologia conheciam.
2012 – um relógio Rolex: US$ 43 mil
Um dos modelos da popular marca de relógios valia aproximadamente US$ 54.900 em 2012, quando o Bitcoin era negociado a US$ 5,49. No ano anterior, o Bitcoin já começava a ser aceito em várias plataformas como forma de pagamento direto.
2014 – 13.250 ingressos para a final da Copa do Mundo no Brasil: US$ 5,8 milhões
Em julho de 2014, o preço do Bitcoin era de US$ 583, e 10 mil bitcoins podiam comprar 13.250 ingressos para a final entre a Alemanha e a Argentina.
2016 – Um Lamborghini Veneno: US$ 4,3 milhões
Em janeiro de 2016, o Bitcoin atingiu 430 dólares. Com 10.000 bitcoins, era possível comprar um dos Lamborghinis mais caros até hoje: o modelo Veneno, que custa entre US$ 3,9 milhões e US$ 4,5 milhões. Atualmente, estes veículos estão apenas nas mãos de colecionadores e não podem ser comprados.
2023 – A mansão mais cara dos Estados Unidos: US$ 225 milhões
Em janeiro deste ano, o Bitcoin já custava US$ 22.800. O suficiente para pagar 10 mil bitcoins pela mansão mais cara da história dos Estados Unidos, a chamada “Casa Encantada” em Bel Air, na Califórnia. A propriedade data de 1930 e tem 60 quartos, quadras de basquete e tênis, e 3716,12 metros quadrados de área.
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