Economia do Brasil deve crescer 1,5% em 2022, prevê Banco Mundial

Alta na inflação e baixos investimentos são os principais motivos por trás do percentual

  • Por Jovem Pan
  • 04/10/2022 13h48 - Atualizado em 04/10/2022 13h49
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Pixabay Calculadora em cima de papéis, caneta e moedas Gráfico economia

O crescimento econômico previsto para o Brasil este ano é de 1,5%, segundo um relatório do Banco Mundial. O documento aponta que o bom desempenho no início do ano deve se dissipar devido à alta na inflação e também estagnação no setor de investimentos. Dessa forma, o crescimento irá desacelerar acentuadamente para atingir apenas 0,8% em 2023. Já 2024 deve apresentar uma leve recuperação econômica com um crescimento estimado de 2%. Os dados foram publicados em um novo relatório do órgão focad0 na América Latina e Caribe chamado “Novas abordagens para fechar a lacuna fiscal”. Sobre a região, também é esperada uma desaceleração, com crescimento de 2,5%. A tendência continua no ano seguinte, com uma previsão de alta de apenas 1,9%, antes de subir ligeiramente para 2,4% em 2024. Dessa forma, o Brasil deve crescer abaixo da média da região.

“A desaceleração regional reflete condições financeiras mais restritivas, enfraquecimento do crescimento da demanda externa, inflação rápida e alta incerteza política em alguns países. Se espera que o PIB per capita de toda a região aumente apenas 0,6% entre 2019 e 2023”, indica o relatório. O documento ainda analisa que condições globais complexas estão afetando o crescimento América Latina e Caribe, como o aumento no preço das commodities por conta da guerra na Ucrânia. Também é citado que a inflação subiu bem acima das metas do banco central em muitos países e que os mercados financeiros mostraram resiliência no início do ano, mas a situação financeira apertou acentuadamente em abril. A previsão é de que políticas fiscais e monetárias serão baseadas em grande parte no crescimento de curto prazo. O Banco finaliza que fatores de risco como insegurança alimentar, agitação social e estresse financeiro contínuo devem continuar impactando a região.

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