Educação e Alimentação ajudam a conter avanço do IPC-S de fevereiro

  • Por Estadão Conteúdo
  • 01/03/2018 09h47
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Tânia Rêgo/Agência Brasil Esta classe de despesa saiu de alta de 0,73% na terceira quadrissemana para declínio de 0,05% na seguinte
O grupo Educação, Leitura e Recreação foi o principal a influenciar no alívio do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de fevereiro, conforme mostram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Esta classe de despesa saiu de alta de 0,73% na terceira quadrissemana para declínio de 0,05% na seguinte. Em janeiro, este conjunto de preços tivera elevação de 2,75%. Além disso, o grupo Alimentação, que saiu de -0,07% para -0,29% na quarta leitura também ajudou a conter o avanço do indicador. Em janeiro, Alimentação ficara positivo em 1,23%.

O IPC-S, por sua vez, desacelerou a alta para 0,17% em fevereiro, diminuindo a intensidade de alta tanto em relação ao fechamento de janeiro (0,69%) quanto à terceira quadrissemana do mês passado (0,26%).

O resultado do IPC-S de fevereiro ficou dentro do intervalo das expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, de 0,05% a 0,30%, mas inferior à mediana de 0,20%.

No grupo Educação, a FGV cita a taxa apurada em cursos formais, que passou de aumento de 1,31% na terceira leitura para recuo de 0,02% na quarta. Em janeiro, a variação ficara positiva em 5,84%

Em Alimentação, a influência de baixa adveio do comportamento dos preços de laticínios, que passaram de elevação de 0,29% na terceira quadrissemana para queda de 0,26% na quarta leitura.

As tarifas de ônibus urbano (de 1,98% para 1,18%) arrefeceram e ajudaram a conter o grupo Transportes entre a terceira e a quarta leitura do mês.

No grupo Saúde e Cuidados Pessoais, a FGV destaca a descompressão em medicamentos, de 0,17% para 0,07%, enquanto no conjunto de preços de Comunicação, o alívio adveio da tarifa de telefone móvel (0,35% para 0,10%). Por fim, em Despesas Diversas, houve taxa menor no fim do mês, de 0,48%, em gastos com cartório após 1,17% na terceira medição.

Em relação aos grupos que influenciaram para cima, a FGV explica que houve encarecimento na tarifa de eletricidade residencial, que passou de declínio de 1,25% para elevação de 0,95% no fim de fevereiro, e em roupas masculinas, que saiu de baixa de 0,49% para recuo de 0,38% na terceira quadrissemana. Essas variações referem-se aos grupos Habitação e Vestuário, respectivamente.

Principais influências

Entre a terceira quadrissemana e a quarta, a gasolina foi o principal item a integrar a listas das maiores influências de alta (de 2,09% para 1,85%). Na sequência, aparecem plano de seguro e saúde, que repetiu a taxa de 0,95%; tarifa de ônibus urbano (de 1,98% para 1,18%); tarifa de eletricidade residencial (de -1,25% para alta de 0,95%); e etanol (de 3,53% para 2,86%).

Já do lado negativo, os destaques de menor pressão foram registrados em batata inglesa (de -10,78% para -10,07%); gás de botijão (de -1,25% para -1,34%); mensalidade para TV por assinatura (de -1,46% para -1,91%); alcatra (de -3,13% para -3,69%); e tomate (de alta de 4,90% para -3,42%).

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