Educação financeira pode reduzir endividamento excessivo, diz Goldfajn
A melhoria dos níveis de educação financeira leva a uma demanda e uso mais responsável do crédito, com menor risco de endividamento excessivo e, portanto, uma menor inadimplência. A avaliação foi feita pelo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, nesta segunda-feira (14), em Brasília, durante a abertura da 5ª Semana Nacional de Educação Financeira.
“Esses efeitos contribuem para a redução do custo do crédito”, disse Goldfajn, acrescentando que ao aumentar a propensão do cidadão a poupar, a educação financeira estimula o desenvolvimento econômico do país e para o bem-estar da população.
Goldfajn também citou a inovação tecnológica, que tem levado ao surgimento de novas instituições, as chamadas fintechs (empresas de inovação e tecnologia no setor financeiro). Ele lembrou que recentemente o BC regulamentou as fintechs de crédito para aumentar a competição no mercado de crédito. “Aliada a mecanismos de proteção resultantes da regulação e da supervisão do sistema financeiro, a educação financeira é, sem dúvida, fator fundamental na preparação de um ambiente seguro e sustentável para o consumidor desses novos serviços”, disse.
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