Endividamento das famílias fica em 48% em dezembro

Dados do Banco Central apontam que, se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o percentual chegou a 30% no último mês de 2023

  • Por Jovem Pan
  • 08/03/2024 10h11 - Atualizado em 08/03/2024 10h12
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Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil Banco Central O recorde da série histórica do Banco Central (BC) ocorreu em julho de 2022, quando atingiu 50,1%

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro fechou o mês de dezembro em 48,0%, ante 48,2% registrado em novembro. O recorde da série histórica do Banco Central (BC) ocorreu em julho de 2022, quando atingiu 50,1%. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 30% no último mês de 2023, ante 30,2% em novembro. Em dezembro, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou em 26,1%. No mês anterior, o porcentual era de 26,6%. O recorde da série foi registrado em junho de 2023, com 28,4%.  Dezembro foi o sexto mês de operação do programa federal de renegociação de dívidas Desenrola Brasil. Na fase do programa iniciada no dia 17 de julho foi possível renegociar dívidas bancárias de consumidores que ganham até R$ 20 mil mensais, sem garantia do Tesouro Nacional. Além disso, o nome de pessoas que tinham dívidas de até R$ 100 nos bancos foi “desnegativado” automaticamente, sem o perdão dos compromissos. A segunda fase, para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640,00), começou no fim de setembro e tem garantia do Tesouro.

*Com informações de Estadão Conteúdo

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